Filho de um mordomo e de uma governanta, Evaristo é o melhor mordomo do mundo
Acostumou-se a lidar com a nobreza desde novo, aprendeu as artes e ofícios do serviço doméstico com a mesma seriedade e responsabilidade com que prepararia vaivéns da NASA para viagens espaciais.
Pensa que o seu emprego é o mais importante do mundo. Acredita realmente que há pessoas que nasceram para serem ricas e mandar e outras que, como ele, nasceram para obedecer. Mas é simpático e não guarda rancores.
É o homem de confiança do conde Máximo. Apesar de ser poucos anos mais velho que Máximo, às vezes parece pai dele, pelos conselhos que lhe dá. Outras vezes parece a mãe, pelos cuidados que tem com o conde. Está secretamente apaixonado por Máximo, mas sabe que o seu amor é absolutamente impossível e não pretende nada em troca.
Uma coisa que incomoda muito Evaristo é ver Máximo com uma mulher que não esteja à sua altura. E, para ele, a jovem ideal para o conde é Delfina. Considera-a bonita, fina, elegante, inteligente, com muito charme e glamour. A necessidade de ver Delfina como “perfeita” cega-o em relação aos inúmeros defeitos que ela tem.
Ciumento por natureza e desconfiado por convicção, Evaristo vê em Lourenço um possível rival na confiança do conde. E isso deixa-o furioso. Além do mais, há qualquer coisa em Lourenço que não bate certo… Evaristo observa-o atentamente, tentando apanhá-lo em falta. Mas não vai ser uma tarefa fácil, pois Lourenço é muito astuto.